Lembra daquele caso que aconteceu
na época que a gente estudava? Pois é. Tá na hora de
contar pra todo mundo. Clique aqui e conte tudo pra gente matar a saudade.
Enviado
por Fabrício Schinniger Vargas (Turma
94/96)
Entrei no Estadual no ano de 1990, ano este muito
especial para o colégio já que estávamos fazendo 100
anos. A grande maioria da turma vinha estudando junto do
Bias Fortes, mas contudo haviam muitos também de outros
colégios. Naquela época, no primeiro dia de
aula, os alunos iam para o auditório e se fazia a
chamada das turmas. Minha turma foi chamada e quem
nos acompanhou até a sala foi a professora Fátima Feres
Assun, minha mãe. Alguns na sala sabiam desta
informação porém outros não. Sentei-me na primeira
cadeira para parecer um comportado aluno mas não
conseguia deixar de participar das conversas dos colegas
(afinal tudo era novidade). Começou então um zum-zum
enorme. A professora Fátima sempre muito séria e
tranqüila pediu à turma para ficar quieta. Mas havia um
garota novata para mim, sentada no fundo da sala que
estava de saia e sua calcinha (branca) estava
aparecendo. Ignorei os pedidos da professora para
ficar virado para a frente umas 3 ou 4 vezes. Foi o
bastante, fui expulso de sala na quinta série, primeiro
dia de aula e pela minha pirueta mãe. Comecei a chorar e
falar "ô mãe, por favor, não faça
isso!!!!", e ela me disse "desce para o Márcio
e manda ele chamar sua mãe pra resolver essa
questão". Com isso todos ficaram sabendo quem era
ela e eu passei a sentar lá no fundo fugindo das
garras de professores assim. São muitos os causos e aos
poucos vou contar , mas o importante é que as
saudades de todos é o que mais impera hoje . A
maior verdade do Estadual é que quem está lá dentro
fica doido para sair, mas pergunte para quem está de
fora se quer entrar novamente? Aposto que eu seria o
primeiro da fila !!!!!!!!!!!
Enviado
por Vera Lúcia Ferreira (Turma
65/67)
Lembro-me que, em 1965, minha turma tinha aulas de
Biologia com o Dr. Amin Feres. Como era um médico sempre
ocupado, dificilmente chegava no horário. Sempre
achávamos essa aula desnecessária por estarmos fazendo
o curso clássico. E como nossa aula era no 5º
horário, às 11:00 hs da manhã, quando o
estômago dos adolescentes começa a pedir socorro
(adolescente come muito, não é?), ficávamos sempre em
pé, com o material escolar na mão, na contagem
regressiva, antevendo o atraso do Dr. Amin. Era um olho
no relógio e outro no Seu João . Seu
Odilon ficava na entrada com as cadernetas à nossa
espera. Às 11:10hs era a descida frenética pela
escadaria dos fundos, o surrupio das cadernetas e a
corrida desenfreada - ladeira acima - pela Rua Baronesa
Maria Rosa. E corríamos muito, já que sempre
o Seu João saía atrás da turma para informar
que o Dr. Amim já estava no prédio. Acredito que o Seu
João perdia 1 kg nessa corrida e a paciência
também. Com muitas saudades, presto minha homenagem
a esse profissional- João Trindade - que,
apesar de rigoroso, amava o que fazia.
Enviado
por Cláudio Alexandre Pinto Tavares (Turma
85/87)
Nosso coquetel de formatura aconteceu na própria
secretaria do colégio em dezembro de 1987. Me lembro da
galera toda reunida, super comportados, com papai e
mamãe por perto, bebendo socialmente e tal. Eu estava
responsável pelo equipamento de som (como sempre) e a
certa altura da festa, um grande amigo (Carlos Frederico
Brazil) me disse: "Ei Cláudio, ta na hora de mandar
os velhos pra casa!". Bem, até aquele momento a
trilha sonora era Richard Clayderman, eu mudei
discretamente para Jailbreak do AC/DC e subi o volume.
Apesar de alguns protestos a turma mais velha se mandou
logo e "o bicho pegou", literalmente, com
direito a colocar roupa na estátua e tudo o mais!!!
Ótimos tempos aqueles!!! Que saudade!!!
Enviado
por Pedro Wilson Ayres Pinto (Turma
65/67)
Um dia tentei sair da santa aula de português (matéria
que graças a Deus detesto e não entendo até hoje). Fiz
um comprimido de giz e o saudoso João
"Medalhão", discípulo e bom companheiro do S.
Odilon, me pegou no flagra quando saia da aula do
Tiquinca para a liberdade, fuga esta com o álibi de tal
comprimido. Fui suspenso. Sempre fui um aluno bagunceiro,
reconheço isso... D. Maria Pereira, S. João
"Medalhão", S. Evanê Baião, aulas de desenho
da Donana Mangualde, a inteligência do professor
Anastácio... Meu Deus, parece que foi ontem...
Enviado
por Dimas Enéas Soares Ferreira (Turma
79/81)
Fui aluno entre 1974 e 1981. Quando ingressei, prestei
exame de seleção, isso após fazer um ano de curso
preparatório com a D. Flausina. Naquela época (Ditadura
Militar) cantávamos o Hino Nacional e marchávamos
sempre sob os berros de "mocorongo" e
"estufa o peito" do prof. Delmo. Minha turma
sempre foi a "A" (5A, 6A, 7A, 8A, 1A, 2A e 3A).
Meus diretores foram o Fernando Vitor, o Clodoaldo e a D.
Maria José Gorini. Meus melhores professores foram
tantos que seria injusto citar nomes. Os inspetores na
época eram o Sr. Fernando (Maguila), o Sr. Jovelino e o
falecido Sr. Geraldo. Eu, por ser bisneto do Prof. Soares
Ferreira, sempre fui muito visado mas nunca desonrei o
meu nome e a minha escola. Desfilei em todos os
pelotões, do pelotão mirim, passando pela pirâmide e
da Boina até a Banda. Chegamos a desfilar no Mineirão
no primeiro de maio (acho que em 1980). Fui atleta do
basquete e handebol. Jogamos várias vezes em outras
cidades. Uma vez, jogamos em Lafaiete contra a equipe de
handebol local. Empatamos o jogo e saímos com o ônibus
apedrejado da cidade. Fui monitor do laboratório de
física e de química. Quando iniciei uma limpeza no
laboratório de física, encontrei um filme que retratava
o cotidiano do Colégio Mineiro no início do século.
Esta fita foi entregue à D. Maria José Gorini e não
sei qual foi o seu destino. Lançamos naquela época um
jornalzinho mimeografado onde criticávamos os principais
professores, inspetores e etc., como o Sérgio (professor
de desenho), a D. Emília, o Hélio Otoni, etc. Fazíamos
ataques "terroristas" com bombinhas nos
banheiros e muito mais. Eram anos dourados da minha
adolescência. Junto a outros colegas (Gigi, Pavão,
etc.) organizamos um belo trabalho de pesquisa
científica sobre o "Álcool, suas utilidades e
conseqüências". Com ele ganhamos o primeiro lugar
na Feira de Ciências Municipal e o terceiro lugar na
Feira de Ciências Estadual (onde estavam mais de 150
trabalhos de todo o estado de Minas). Em 1981 conheci uma
linda garota da sétima série que namorei, casei e hoje
é mãe de meus filhos. Hoje sou professor da Epcar e
Unipac, faço mestrado na UFMG e fiz pós-graduação na
PUC-MG. Só tenho a agradecer os anos que passei no
Estadual. Foram os melhores de minha vida. Todos os meus
amigos de turma hoje são grandes homens, o José Geraldo
é o maior cirurgião cardíaco de JF, o Florisvaldo é
um dos maiores advogados de Minas, o Joaquim na Força
Aérea, o José Carlos na Açominas, o Helton Cobucci
empresário, o Jacy Paolucci na Unipac, a Dercy que foi
secretária do Estadual, o João Luiz Crespo, importante
pediatra na cidade e tantos outros.
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